O Brasil está passando pela maior crise hídrica dos últimos 100 anos. Nas regiões do Sul e Sudeste está afetando mais, por conta da fonte de energia que é utilizada, as usinas hidrelétricas. A seca está impactando diversos setores, inclusive a economia, que devido à falta de chuva, não houve colheita em determinadas regiões.
De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), foram realizadas algumas ações para induzir a chuva localizada na região de Curitiba, com semeadura de nuvens. Na capital do Paraná, já foram realizadas mais de 20 intervenções para amenizar os efeitos da crise hídrica. Inclusive foi realizada uma ação que tinha como objetivo retirar a água da pedreira, na região metropolitana de Curitiba, para ampliar o reservatório de água da capital.
A falta de chuvas no Brasil, de acordo com especialistas, pode ser por conta de 3 fatores:
- O desmatamento da Amazônia;
- O aquecimento global causado pela queima de combustíveis fósseis;
- O fenômeno natural La Niña;
Como a maior fonte da economia brasileira é a soja e a carne, a falta da chuva vai afetar mais do que imaginamos economicamente. Por isso, os especialistas recomendam que parem de usar combustíveis fósseis e que sejam aproveitadas medidas menos agressivas ao meio ambiente, diferentes fontes de energia elétrica, como a eólica e solar, por exemplo.
São Paulo já passou por uma situação semelhante na metade de 2014, “o volume do Sistema Cantareira atingiu 3,6% de sua capacidade e a Sabesp passou a operar bombeando água do chamado volume morto”.
Essa água fica localizada abaixo da represa de Cantareiras e a população ainda não tinha tido acesso.
Porém no início deste ano, a água da chuva não deu conta de abastecer nem um terço da reserva, e ficou abaixo do nível registrado no final da crise hídrica, em 2016.
Quem aqui lembra da chuva preta que caiu em São Paulo em 2019? Durante a chuva, o dia virou noite, o céu escureceu e parecia o fim do mundo! Aquela chuva foi uma das consequências do desmatamento da Amazônia. Isso aconteceu por conta das queimadas que houveram no Acre, Rondônia e Bolívia, e o vento levou a fumaça até o estado de São Paulo, causando a chuva.
E como o desmatamento interfere tanto?
Para o bom funcionamento do ecossistema, as plantas localizadas na Amazônia, por exemplo, têm a função de absorver a umidade que os ventos trazem do oceano, hidratar o solo por meio das raízes maiores e mais fundas, e devolver essa água pela transpiração. Entretanto, como o Brasil possui muitos pastos e plantações de soja, essa vegetação não possui a mesma capacidade de atender às necessidades e drenar a umidade que chega nessas regiões, sem tantas árvores, consequentemente sem ventos úmidos para carregarem as chuvas até o centro do país.
Alguns estudos foram realizados para medir as consequências desse desmatamento e foi constatado que nos últimos 6 anos, a proporção do desmatamento da Amazônia foi de 143%, com mais de 11 mil quilômetros quadrados.
O impacto é enorme, devido às necessidades de chuva nas plantações, e a economia brasileira já sofreu um prejuízo maior de US$1 bilhão por ano.
O uso do carvão, do petróleo e do gás natural já trazem um efeito negativo, colaborando com o aquecimento global, que tem como consequência deixar algumas regiões do Brasil cada vez mais secas, como o Nordeste, por exemplo, que já está passando por uma situação complicada devido às alterações do clima.
Além de economizar água, os especialistas recomendam que o desmatamento seja suspenso e os países que utilizam combustíveis fósseis diminuam drasticamente o uso.
Já o efeito da La Niña, diminui a quantidade de chuva da região, e acabou afetando uma parte de São Paulo na última passagem, que foi do final de 2020 até maio de 2021. Mas esse efeito também leva mais chuva para a região Norte e Nordeste do país.
Após a passagem do La Niña, que deve acabar com a vinda do El Niño na segunda metade do ano que vem, há esperança de que aconteça, mas sua consequência (chuva) só deve aparecer mais para o final de 2022.
Por isso a conscientização da população é tão importante, mudança de hábitos e adoção de novas tecnologias para geração de energia.
O uso da energia solar ajuda na redução de custos da fatura de luz, por meio de uma energia limpa. Por isso a Opus Solar tem como propósito trazer mais energia renovável para redução do consumo de energia vinda das usinas hidrelétricas.
Assim, buscamos mais ferramentas e tecnologias para tornar a energia solar acessível, pois apesar de ser um investimento a longo prazo, é uma forma sustentável e econômica.
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