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Outono e Energia Solar: Entenda como é o funcionamento dos painéis nessa estação

Energia solar não perde eficiência no outono. Créditos: Freepik

O outono é a estação do ano marcada pelas folhas caindo das árvores e começo das quedas de temperaturas que logo levam ao frio do inverno. Com essa mudança climática, logo surge a dúvida para quem pensa em aderir a energia solar: os painéis solares são eficientes no outono? A resposta é sim!

Um dos mitos mais comuns sobre a energia fotovoltaica é de que, pela baixa temperatura, os painéis seriam menos eficientes no outono e inverno. O funcionamento das placas continua normal, pois a energia é gerada através da radiação dos raios solares, e não pelo calor.

Assim, mesmo nos dias mais frios, a placa não perde sua eficácia. Muito pelo contrário. Na verdade, as placas são mais eficientes em temperaturas menores. Isso porque, em sua grande maioria, elas são feitas de Silício, que é um componente químico semicondutor e esses tipos de elementos são menos eficientes no calor.

A desvantagem do Sistema Solar no outono em relação ao verão é que a angulação do Sol em relação a Terra muda, fazendo com que escureça mais cedo. Isso não faz diferença na eficácia, mas sim na quantidade de energia que é produzida e armazenada diariamente.

Entretanto, essa variedade não se torna um problema, porque os painéis possuem o sistema de compensação de energia, que calcula quanto de energia o imóvel consumiu. Caso seja consumido menos do que for gerado, o que “sobrou” será convertido em créditos para utilizar nos meses de maior demanda de consumo.

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Carregadores são atingidos por outra rodada de lockdown do COVID-19 em Ningbo

Carregadores são atingidos por outra rodada de lockdown do COVID-19 em Ningbo

Mais uma vez, os carregadores do leste da China estão enfrentando uma interrupção causada pela COVID no porto de Ningbo. Desta vez, a desaceleração é causada por um surto em um bairro adjacente, onde os esforços de resposta do governo estão supostamente interferindo no carregamento.

Antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, o governo chinês está implementando medidas estritas de bloqueio regional para controlar a disseminação do COVID-19. A China é uma das poucas nações que ainda segue uma política de tolerância zero para surtos de COVID e ainda usa quarentenas obrigatórias e outras restrições de movimento na tentativa de limitar a transmissão.

Embora relatos da mídia do governo chinês sugiram que passagens especiais para motoristas de caminhão e “corredores verdes” foram criados para garantir acesso contínuo ao porto através de Beilun, despachantes de carga disseram ao The Loadstar que ainda há dificuldade considerável de processamento de carga através do complexo portuário. Em parte, isso ocorre porque Beilun é o local de residência de muitos caminhoneiros locais – e, como todos os outros residentes locais, eles têm dificuldade em obter permissão para deixar o distrito.

Embarcadores com carga de exportação com destino a Ningbo foram aconselhados a desviar as remessas para o porto próximo de Xangai sempre que possível. Xangai já está lidando com volumes recordes de carga, e isso pode adicionar mais interrupções e aumentos nas taxas de frete nas já desafiadas rotas de comércio Leste-Oeste.

Ningbo-Zhoushan passou por uma paralisação parcial de duas semanas em agosto de 2021, depois que um único trabalhador testou positivo para COVID-19 em um terminal. As autoridades locais responderam colocando os contatos próximos em quarentena, fechando o terminal e desviando ou atrasando a chegada dos navios.

A região da Baía de Hailung abriga o cluster de terminais de contêineres mais movimentado do mundo. O porto de Xangai movimenta cerca de 47 milhões de TEUs por ano, o que o coloca em primeiro lugar entre todos os portos de contêineres. Ningbo-Zhoushan – do outro lado da baía – movimenta cerca de 30 milhões de TEUs por ano. Juntos, os complexos portuários vizinhos movimentam mais do que todo o volume de importação e exportação em contêineres dos Estados Unidos.

 

Fonte: EXECUTIVO MARÍTIMO

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Painéis solares são contagiosos!

O número de painéis solares a uma distância mais curta entre uma casa é o fator mais importante para determinar a probabilidade de seus vizinhoss aderirem ao benefício e terem um painel solar também. Ou seja: painéis solares são contagiosos!

Topo de prédio na metrópole com painéis solares. Crédito: Bruno Vereza, com seu drone da AeroFilms)

Isso é mostrado e compravado em um novo estudo feito por cientistas usando dados de satélite e censo da cidade de Fresno, nos Estados Unidos e prova que: Panéis solares são contagiosos!

Embora seja de conhecimento empírico que “ a grama do vizinho sempre é mais verde”, foi de importante valia o uso de tecnologias atuais como imagens de satélite e algoritmos para provar essa tese e atentar a sociedade que dar exemplo é mais importante que somente palavras e boa vontade. A atitutde é que faz as coisas aconterem!

A descoberta é relevante para políticas que visam uma ampla implantação de painéis solares para substituir a geração de energia fóssil não sustentável e evoluirmoss para um futuro mais próspero.

É quase como se você visse um painel solar pela janela e decidisse colocar um no seu próprio telhado também, diz a autora do estudo, Leonie Wenz, do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK), na Alemanha. 

“Claro, pode-se pensar que outros fatores são mais relevantes, como por exemplo: renda, histórico educacional ou o boca a boca e debates dentro da mesma rede social .

Então para chegarmos em um resutlarado válido comparamos todas essas opções diferentes e ficamos surpresos com o que descobrimos!

Acontece que a distância geográfica entre onde se tem algumas painéis solares e onde tem outrars é realmente o fator mais importante para que outras pessoas decidem se instalam ou não painéis também!

Quanto mais painéis houverem em um curto raio ao redor da minha casa, maior será a probabilidade de eu ter um também. Painéis solares são contagiosos! complementa Leonie Wenz.

 

 

Fonte: https://www.pik-potsdam.de/en

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Placas solares transparentes

As placas solares já passaram por diversos processos evolutivos, seja por uma mudança na escolha da matéria prima ou na descoberta de uma nova tecnologia, como as placas solares transparentes. E esses processos tinham sempre um objetivo foco: melhorar cada vez mais o rendimento da energia solar. 

Atualmente existe um painel – células transparentes e semitransparentes – que possui uma tecnologia que está trazendo diversos benefícios e oportunidades para as construções e para o mercado de engenharia civil. Estudos relatam que essa nova forma de gerar energia solar, possibilita que edifícios e até cidades produzam sua própria energia fotovoltaica com janelas que utilizam esse recurso.

Os painéis solares transparentes são muito semelhantes a um vidro, porém eles possuem a

capacidade de absorver a luz infravermelha e convertê-la em energia elétrica através de células solares fotovoltaicas.

E a fabricação dessas placas?

Quando falamos sobre as placas solares, o vidro utilizado na fabricação, não é um vidro comum. É um vidro que foi desenvolvido especialmente para permitir que a luz o atravesse e que reflita o mínimo possível, além disso deve ser resistente para aguentar mudanças climáticas e ambientais, como fortes chuvas e granizos.

A tecnologia das placas solares transparentes é utilizada pela junção de dois fatores: os benefícios da transparência da luz visível e a conversão de luz em eletricidade. Os edifícios sustentáveis já estão incluindo essa tecnologia nas janelas, pois é uma ótima oportunidade para utilizar a energia solar – não é necessário estar um dia ensolarado – reduzindo custos com a energia elétrica e colaborando com o meio ambiente.

De acordo com artigo divulgado pelo Jornal da Física:

Atualmente, os sistemas fotovoltaicos integrados de edifícios (BIPV – building integrated photovoltaics) são dominados por módulos baseados em silício cristalino; entretanto, a natureza opaca do silício cria uma oportunidade única para a adoção de candidatos fotovoltaicos emergentes que podem se tornar verdadeiramente semitransparentes.

Os painéis solares, neste caso, são células solares orgânicas semitransparentes (ou ST-OSCs), ao invés do tipo mais tradicional à base de silício usado em vastas fazendas de energia solar. A maioria desses painéis utilizam o silício amorfo como principal componente, justamente pelos processos de fabricação com baixa temperatura. Entretanto, existem diferentes tipos de matéria prima que podem ser utilizadas para essa produção, mas é importante ressaltar que cada uma delas possui vantagens e desafios únicos no contexto do BIPV. As células solares semi transparentes trazem benefícios e desenvolvimento com relação às construções e às tecnologias do ramo da energia solar. 

Estudos com as placas solares

Professor Richard Lunt segurando uma placa solar transparente.
Fonte: Professor Richard Lunt da Universidade de Michigan

Conforme estudos realizados pelo professor Richard Lunt, na Universidade do Estado de Michigan, essa tecnologia, também pode ser pensada para edifícios que já foram construídos, sem alterar a aparência ou o visual da construção. A ideia do professor, é que nos próximos anos essa tecnologia seja consumida de diversas formas, como as greenhouses (estufas), eletrônicos, automóveis, por que o uso desse recurso é praticamente infinito.

Transparent Solar Panels | Michigan State University

Estufas com placas solares transparentes

As estufas equipadas com células solares semi transparentes conseguem gerar eletricidade sem afetar o crescimento e a saúde das plantas em seu interior, e apesar das inúmeras vantagens, podem demandar mais energia do que outros tipos de agricultura, principalmente para deixar a temperatura interna ideal. Os painéis solares transparentes e semitransparentes são uma ótima forma de colaborar com esse processo. Outros estudos foram realizados sobre a influência da energia solar nas estufas, para ver se existe alguma interferência no crescimento das plantas ou não.

Pesquisadores realizaram alguns testes com grupos de alface vermelha, sob diferentes tipos de vidro e comprimentos de onda de luz, onde mantiveram a temperatura, concentração de CO2, suprimentos de água e fertilizantes iguais. A alface cultivada sob células solares não mostrou qualquer diferença significativa em nenhuma medida importante, incluindo antioxidantes, absorção de CO2, tamanho e peso. Como bônus, os painéis solares também ajudaram a regular a temperatura da estufa.

As estufas que utilizam esse recurso acabam reduzindo o consumo de energia do efeito estufa, porém, é necessário prestar atenção no impacto dos sistemas solares no crescimento das plantas e no clima dentro da estufa, para então, aprimorar e equilibrar o sistema.

Como funciona uma estufa com painéis solares transparentes.
Ravishankar et al., Cell Reports Physical Science, 2021
Como funciona uma estufa


Como o biólogo de plantas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, Heike Sederoff disse:

“[…]não houve uma redução real no crescimento ou na saúde das plantas”. […] “Isso significa que a ideia de integrar células solares transparentes em estufas pode ser realizada.”
The Dawn of Solar Windows in Building: Semi-Transparent Solar Panel | Solar  Edition
Fonte: @onysolar

Com base nas pesquisas realizadas pela Cell Reports Physical Science, esse nicho do mercado só tende a crescer, considerando o interesse dos produtores agrícolas e as provas que os testes trouxeram. As placas solares são uma das fontes de energia não poluentes mais atraentes e é uma tecnologia totalmente viável.

E aí, você está preparado para ver cidades construídas com a tecnologia das placas solares transparentes?

Entenda também como a Energia Solar pode ajudar na economia de água!